Nos últimos anos, com sua popularização, as redes sociais se tornaram fonte de inspiração, informação e trocas entre diversos grupos, incluindo o da parentalidade. São inúmeros perfis de pais e mães que compartilham experiências diariamente na internet, e isso ganha ainda mais relevância quando falamos de famílias de crianças atípicas.
O período que se segue ao diagnóstico de um filho costuma ser bastante nebuloso, cheio de dúvidas e solidão — e encontrar histórias parecidas na internet pode fazer muita diferença e trazer mais leveza ao processo. Pensando nisso, trouxemos essa lista com 9 perfis que falam sobre a vida com crianças com deficiência. Siga na leitura!
Tabela de conteúdo
1. Leila Donária
Leilá Donária é doula de adoção e mãe de duas crianças, sendo uma delas atípica (via biológica) e uma típica (via adoção). Gabriel, seu filho atípico, possui uma síndrome rara conhecida como Defeito no Gene NFIA.
Em seu perfil ela fala sobre maternidade atípica e adotiva, mas, sobretudo, fala de amor e de como ele é feito de ciclos e se constrói dia após dia.
2. Carol Berger
Carol Berger é mãe de Enzo, um simpático garotinho com síndrome de Down. Neste perfil do Instagram, voltado para o assunto, ela fala tanto das alegrias quanto dos desafios de ser mãe de uma criança atípica. Durante a pandemia de Covid-19, ela tem abordado bastante também a questão da educação à distância
3. Maria Karina
Em seu perfil Maria de Antônia, a jornalista Maria Karina fala sobre a vida ao lado de sua filha Antônia, diagnosticada com a síndrome de Langer-Giedion. A condição rara é caracterizada por dismorfismos faciais, crescimento exagerado dos ossos em algumas partes do corpo e deficiência cognitiva. Aos 3 anos, a menina foi diagnosticada também com autismo.
Seus conteúdos, muito relevantes, falam sobre representatividade, diversidade, preconceito e sobre como as dificuldades em criar uma criança atípica estão muito mais relacionadas à sociedade do que à deficiência em si. O que ela busca, todos os dias, é que sua filha seja respeitada como indivíduo e como cidadã.
4. Renata Scarpino
Renata Scarpino é mãe de três crianças, sendo uma delas a Maitê, uma menininha diagnosticada com síndrome de Leigh, doença neurodegenerativa hereditária que afeta o sistema nervoso central e é caracterizada por perdas progressivas das capacidades cognitivas e motoras.
Diretora social da Associação Impacto, Renata luta por inclusão social, diversidade e respeito para todas as pessoas com deficiência.
5. Andrea Werner
Andrea Werner é jornalista e ativista pelos direitos das pessoas com autismo. Tudo começou quando seu filho Theo, nascido em 2008, recebeu o diagnóstico e ela se debruçou a estudar sobre a condição. Pouco tempo depois ela criou o blog Lagarta Vira Pupa, com o objetivo de compartilhar experiências sobre ser mãe de um autista.
O projeto cresceu, virou referência nacional no assunto e Andrea também expandiu muito seus horizontes, passando a ser chamada para palestrar e participar em programas televisivos sobre o autismo. Atualmente, ela também é autora dos livros Lagarta Vira Pupa: a vida e os aprendizados ao lado de um lindo garotinho autista e Meu amigo faz iiii, uma obra infantil que apresenta a diversidade para as crianças.
6. Carol Rivello
Carol Rivello costuma se apresentar como uma mulher que era extremamente controladora até que a chegada de sua primogênita Alice, portadora de síndrome de Down, fez tudo virar do avesso e a transportou para um novo universo.
A descoberta da síndrome em Alice se deu ainda na maternidade, e a partir daí Carol começou a aprender a reinventar a vida e relatou muito dessa experiência em seu blog, Nossa vida com Alice, que deu origem ao perfil homônimo no Instagram.
Pouco tempo depois, a família ganhou também a presença de Antônio, uma criança típica. No perfil, além de falar sobre maternidade, neurodiversidade, acessibilidade e inclusão, Carol, que é designer de formação, compartilha diversos materiais de aprendizagem que podem ser baixados para utilizar em casa.
7. Marcela Mendonça
Marcela Mendonça é administradora e mãe de três filhos: Luísa (típica), Arthur (anjinho) e Bruno, um menino com microcefalia e paralisia cerebral. Sua gestação anterior havia sido a de Arthur, que não resistiu a um descolamento de placenta que aconteceu no nono mês de gravidez. Quando Bruno nasceu sem vida e foi ressuscitado pelos médicos após 13 minutos, portanto, Marcela só soube agradecer por não ter perdido outro filho.
Em seu perfil no Instagram, Uma vida especial, ela mostra sua rotina ao lado dos filhos e, principalmente, dos cuidados com o Bruninho e a luta por uma sociedade mais diversa e inclusiva.
8. Alana Ellora
A história de Alana Ellora é um tanto diferente das citadas até então, porque aqui a maternidade atípica está na “contramão”: é ela a diagnosticada com asperger, e não seus dois filhos.
Relatos como os de Alana são extremamente importantes, porque precisamos pensar sobre diversidade em todas as vias: crianças atípicas também crescem e geram suas próprias famílias.
9. Henry Zylber
Henry e sua esposa Marina já tinham dois filhos e achavam que sabiam tudo o que os esperava na terceira gestação, até que o caçulinha Pedro nasceu com síndrome de Down e remexeu a família inteira!
No perfil Pepo Zylber, eles compartilham sobre a vida e a rotina com as crianças, especialmente os aprendizados de Pedro. Por meio da ONG Serendipidade, eles também buscam acolher e ajudar pais que acabaram de receber um diagnóstico de deficiência para seus filhos.
A informação pode mudar o mundo — e a troca afetuosa tem ainda mais poder. Perfis como esses certamente tornam as redes sociais um lugar mais diverso e acolhedor. Aproveite para conhecer também o perfil do Instagram do Amigo Panda, um cantinho que também traz muitas dicas e informações sobre o desenvolvimento de crianças atípicas.
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