Desvendando o TOD no Autismo: Compreendendo, identificando e apoiando

Desvendando o TOD no Autismo: Compreendendo, identificando e apoiando

Blog do Amigo Panda | Desvendando o TOD no Autismo: Compreendendo, identificando e apoiando

Viver com o espectro autista já apresenta desafios únicos, mas quando o Transtorno Opositor Desafiador (TOD) se une a essa equação, a complexidade aumenta. Exploraremos hoje, como a coexistência dessas condições pode amplificar as dificuldades enfrentadas pelos nossos pandinhas, destacando a necessidade de compreensão e apoio. 

Neste blogpost, mergulharemos nos assuntos sobre TOD, desvendando essas realidades para oferecer apoio efetivo às crianças que enfrentam ambos os desafios. 

Bê-á-bá do Transtorno opositor desafiador

Muito além de uma “birra”, o TOD pode parecer apenas aquela fase de desobediência da criança, mas se engana quem pensa assim. Antes de mais nada, é preciso atenção para conseguir diferenciar os sinais do transtorno de comportamentos que já são esperados durante a primeira infância da criança. 

Sendo um transtorno de conhecimento comum em crianças, pode ter o estopim a partir de situações cotidianas e muitas vezes vistas como “normais”, como situações estressantes com familiares ou dificuldades escolares.  

O TOD pode ser atrelado a outros transtornos, como transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade ou transtorno de conduta. 

O Transtorno Opositor Desafiador é mais do que uma simples expressão de teimosia. Manifestando-se na infância, suas raízes estão na combinação complexa de fatores genéticos e ambientais. Seus sintomas, que geralmente aparecem entre os 6 e 8 anos, incluem teimosia persistente, hostilidade e desobediência, desafiando regras e autoridades. 

Leia + Descubra como perceber e tratar distúrbios de aprendizagem infantil

Me diga os sinais, que te direi se são sintomas de TOD

Os sinais de TOD vão além da típica rebeldia infantil, e se iniciam antes dos 8 anos de idade. A teimosia exagerada, a resistência às regras, a hostilidade e até mesmo agressões verbais são características marcantes. 

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Identificar esses sintomas precocemente é crucial, especialmente porque podem comprometer intervenções como a análise do comportamento aplicada no cenário de crianças no espectro autista. 

Leia + Primeiros sinais de autismo: aprenda a identificar

Diferença entre TOD e TEA

De modo geral, as crianças com TOD se comportam de forma opositora e desafiadora quando o assunto é o comportamento com autoridades. Por outro lado, crianças com TEA, como nossos pandinhas, podem demonstrar com mais facilidade irritabilidade em situações desafiadoras ou sem um motivo claro. 

O TOD no contexto do autismo pode se manifestar de maneira única na escola. Dificuldades em seguir regras, interagir com colegas e aceitar autoridade podem impactar significativamente o desempenho acadêmico e social. Estratégias escolares específicas e comunicação aberta entre professores são essenciais. 

É de extrema importância que pais, educadores e profissionais da saúde conheçam os diversos sintomas do transtorno opositivo desafiador, para que possam identificá-los nas crianças sendo elas portadora de autismo ou não. 

Leia + neste artigo acadêmico sobre a Inclusão escolar do aluno com transtorno do espectro autista e transtorno de oposição desafiante

Embora coexistam, TOD e autismo demandam abordagens distintas.  

O autismo foca em desafios de comunicação e interação social, enquanto o TOD destaca-se por comportamentos desafiadores e impulsivos. Compreender essa diferença é vital para orientar tratamentos eficazes para nossos pandinhas. 

Entenda a prevalência de TOD em crianças atípicas:

Um estudo feito pela National Library of Medicine observou uma possível conexão entre o TOD e o autismo, com taxas de prevalência mais elevadas em crianças no espectro com crises de estresse constantes.

Em suma, os resultados indicaram que o número de crianças com TOD e autistas era significativamente maior em comparação com crianças sem TEA. Porém, foi ressaltado que a presença de TOD em crianças autistas pode variar, e mostrou também que não é uma via de regra todas as crianças autistas apresentam o transtorno. 

Entender essa relação é crucial para diagnósticos precisos e estratégias de intervenção mais direcionadas, especialmente porque nossos pandinhas podem enfrentar dificuldades adicionais nas interações sociais. 

Saiba como lidar com TOD no Autismo

A terapia ocupacional vem trabalhando em pesquisas para evoluir seus procedimentos no que tange a intervenções sensoriais e estímulos para crianças com autismo. Assim, produtos terapêuticos que incentivem a integração social como roupas com peso ou compressão e até cobertores com peso têm se tornado alternativas recorrentes dentre várias para beneficiar crianças com TEA. 

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O suporte profissional é a espinha dorsal do enfrentamento do TOD.  

Terapias cognitivo-comportamentais e programas de treinamento para pais desempenham um papel fundamental. Estratégias como estabelecer rotinas consistentes e buscar apoio de grupos especializados são alicerces para lidar com os desafios diários. 

Leia + sobre sobrecarga sensorial em crianças com autismo: como lidar?

O TOD pode ter data de início, mas não uma data de validade 

Em virtude ao que foi observado, podemos dizer que o tratamento para TOD é a terapia comportamental e o treinamento dos pais para situações de crise.  

Com isso, os pais aprendem a incentivar o comportamento correto na criança, diminuindo o comportamento opositivo delas, desta forma, os sintomas do transtorno podem melhorar, mas até os dias de hoje, não tem cura.  

Além disso, alguns medicamentos podem ser utilizados para controle de alguns sintomas, mas não existe um medicamento específico para TOD. 

Vale ressaltar que todos os remédios podem gerar reações adversas. Portanto, a terapia em conjunto com o amparo em casa e escolas é a melhor escolha, trazendo melhores resultados e menos efeitos colaterais. 

 

Conjunto Sensorial e Colete Ponderado do Amigo Panda como aliados no dia a dia 

O conjunto Sensorial é uma roupa proprioceptiva formado por calça e blusa que agem através da malha compressiva, que ativa seu sistema sensorial e a criança tende a se sentir mais segura, mais concentrada, com melhor organização corporal. 

Em comparação, o nome dado ao Colete Ponderado é em virtude ao peso extra que é adicionado na peça.  Ele também age na compressão, mas pela via da sobrecarga, através das microesferas de plástico especial e atóxico que são presentes dentro do colete fixamente. Para escolher, o Colete Ponderado ideal é aquele que tem de 5 a 10% o peso da criança, por isso, você precisa escolher o tamanho baseado no peso do seu pandinha. 

As vestes do Amigo Panda possuem tecnologia própria e alto padrão na escolha da matéria-prima que garante a melhor qualidade do mercado e, as roupas são confeccionadas com nossa malha especial compressiva. 

Embora não haja evidências específicas de produtos ponderados no tratamento do TOD, a compreensão das necessidades sensoriais das crianças autistas pode ser um recurso valioso. Integrar vestes ponderadas e objetos sensoriais, pode contribuir para um cotidiano mais equilibrado. Para conhecer nosso catálogo de ponderados, clique aqui. 

Leia + e aprenda como lavar a sua veste Amigo Panda

TODas as crianças merecem ser felizes, inclusive nossos pandinhas: TEAmamos

Cada criança é única, exigindo abordagens personalizadas. Terapeutas e profissionais de saúde devem adaptar estratégias considerando as necessidades específicas do indivíduo.  

O TOD não é uma sentença definitiva, e sua coexistência com o autismo traz desafios singulares. Com intervenções adequadas, é possível superar essas barreiras, promovendo um ambiente de compreensão e apoio, fortalecendo os laços familiares e impulsionando o bem-estar geral. 

Viver com transtorno do espectro autista já apresenta desafios únicos, mas quando o transtorno opositor desafiador se une a essa equação, a complexidade aumenta. Neste artigo, exploramos como a coexistência dessas condições pode amplificar as dificuldades enfrentadas pelas crianças e adolescentes, destacando a necessidade de compreensão e apoio. 

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