Síndrome de down em crianças: cuidados, desenvolvimento e dicas

Síndrome de down em crianças: cuidados, desenvolvimento e dicas 

Qualidade de vida e Autonomia com Amigo Panda 

Síndrome de Down em crianças: incansáveis descobertas, orgulho, desafios, afeto, amor, evolução. Essas são algumas palavras que fazem parte do dia a dia de famílias diante de um mix de sentimentos e conquistas na vida dessa criança atípica.  

Se você tem um bebê, uma criança ou um adolescente com a síndrome, e quiser entender melhor esse universo, preparamos um conteúdo completinho para te auxiliar! Boa leitura. 

A Síndrome de Down tem grau? 

Antes de mais nada, essa é uma dúvida comum e muitas vezes tratada como se fosse verdade. Mas na realidade a síndrome não tem grau. 

Assim como as pessoas típicas têm diferenças, as crianças com essa condição genética também têm: umas são mais baixas, outras mais gordinhas, e isso também ocorre em relação ao seu desenvolvimento intelectual. 

Acima de tudo, o que existem são diferenças de oportunidades. A oportunidade que cada um tem na vida é o que, geralmente, o diferencia dos demais, e isso vale no quesito dedicação, tempo, estímulos e muito mais. Por tanto, não desista de oferecer ao seu pequeno todas as oportunidades que ofereceria a outro filho sem a síndrome e deixe-o usufruir dessas oportunidades da forma que o seu talento e sua capacidade permitirem.  

Da mesma forma, a intensidade da deficiência intelectual, o atraso no desenvolvimento motor e a capacidade de adaptação na sociedade são bem particulares de cada um. Ou seja, o desenvolvimento neurológico, psicológico e físico da síndrome de Down em criança sofre influência de suas características genéticas, mas será, em parte, determinado pelas oportunidades que lhes serão oferecidas no decorrer da vida. 

Contudo, o que existe é a variação de grau da deficiência intelectual, cujo através de uma avaliação Neuropsicológica é possível identificar a eficiência intelectual da Síndrome de Down em criança (se leve, moderada ou grave), assim como pontuar forças e fraquezas cognitivas. 

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Possíveis patologias da Síndrome de Down 

A princípio, a Síndrome de Down está associada a outras condições de saúde que podem aparecer na criança, a depender de cada caso. De maneira geral, as patologias e prevalências são: 

patologias sindrome de down

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No entanto, reforçamos que é possível encontrar aqueles que não apresentam nenhuma dessas patologias, e quando presentes, são tratadas e então podem ter uma vida bastante saudável. 

Ainda assim, o apoio de profissionais capacitados é fundamental para o ajuste familiar, favorecendo as possibilidades de tratamento com vistas à saúde física, mental e afetiva, bem como o investimento em recursos apropriados. 

Aliás, se você estiver se perguntando quais profissionais são esses, veja a seguir. 

Qual é o profissional mais indicado para acompanhar? 

A princípio, contar com diferentes especialidades pode ser o ideal para estimular e contribuir com as diferentes evoluções. Dessa forma é recomendado: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, pois esses têm capacidade de fornecer informações importantes sobre o desenvolvimento neurológico e sensório-motor. Assim, esses profissionais são essenciais na orientação e execução dos estímulos que visam favorecer na criança aspectos como a comunicação e tarefas do dia a dia. 

Inclusive, antes de falar das evoluções, precisamos falar das limitações. 

Limitações da criança com Síndrome de Down 

De maneira geral, existem dificuldades da Síndrome de Down em crianças que afetam o desenvolvimento físico e intelectual, tornando-o mais lento. No entanto, a intensidade dessas limitações, até hoje, não foi definida. Sendo assim, não podemos traçar limites máximos, o que é positivo, pois na dúvida, devem-se oferecer oportunidades e, só assim, descobrir suas potencialidades! 

De qualquer forma, é importante ter conhecimento sobre as possíveis limitações, para assim, planejar atividades e cuidados que estimulem a criança desde cedo a evitar e superar esses desafios. Então se você está se perguntando, o que a síndrome de down afeta, confira: 

Com relação às características cognitivas, pode haver atraso no desenvolvimento cognitivo e intelectual, especialmente para estar atento, falar e aprender. E para características motoras, há desafios em habilidades como andar, segurar objetos, ficar sentado, etc. 

Enquanto para as características comportamentais, a criança costuma apresentar impulsividade, dificuldade de aprendizado, de prestar atenção, comportamentos obsessivos, etc. 

Já a respeito muscular, a criança é menos rígida, apresentando uma musculatura bem molinha, por isso tem algumas dificuldades motoras, desalinhamento postural, entre outras. 

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Cuidados com Síndrome de Down 

Seja como for a rotina e as características comportamentais da criança com deficiência, é importante que ele faça exames regulares, tenha uma alimentação equilibrada, pratique exercícios (físico e mental) com frequência, além de auxiliar a superar questões como sensibilidade ao tato, ruído, movimentações, etc. 

De qualquer forma, o mais importante são os estímulos, que proporcionam desenvolvimento de habilidades, desenvolvimento motor, comunicação, interação social e demais questões para qualidade de vida, vencendo qualquer limitação. 

Estímulos para o desenvolvimento 

Conforme já dito, sem estímulos não há evolução. Afinal, a partir do momento que os pais criam experiências para estimular o filho com síndrome de down é que ele consegue se desenvolver melhor, pois mesmo que uma criança não tenha nenhuma deficiência, em um ambiente empobrecido de estímulos, ela não conseguirá se desenvolver plenamente. O desenvolvimento da inteligência de toda e qualquer criança, com ou sem deficiência necessita de muitos estímulos.  

Sendo assim, confira algumas dicas do que pode ser feito em cada fase da vida de crianças com síndrome de down: 

0 a 3 meses 

Nessa fase você pode ajudar seu bebê a descobrir as sensações. Com ele deitado de frente para você, use objetos de texturas variadas, como a escova de cabelos, a fralda ou uma esponja. Passe-os delicadamente nos pés, mãos e rosto dele para notar a diferença das sensações. 

Quando ele estiver desperto, brinque com ele olhando nos olhos, ajudando a desenvolver suas habilidades motoras. Aliás, é nesta fase que ele aprende a ficar deitado de lado, de costas, de bruços e a ficar sentado com auxílio. Mas lembre-se que ele demora mais para se sustentar. 

Comunicação 

Paralelamente, o bebê com síndrome de down começa a reagir aos sons ao seu redor e ao toque. Se isso não acontecer, não se preocupe: é normal que alguns demorem até os quatro meses para reagir desta maneira.  

Desenvolvimento motor 

Conforme mencionado, nesse período já é possível desenvolver habilidades motoras, então o bebê consegue levantar e sustentar a cabeça com auxílio, seguir objetos colocados à sua frente, etc. No entanto, essa etapa pode demorar até seis meses para ter início. 

3 a 6 meses 

Esse é o momento para ajudá-lo a descobrir o próprio corpo, estimular sua curiosidade, trabalhar a força e o equilíbrio motor mais amplo. Ao mesmo tempo, o bebê está mais alerta, percebe o que acontece ao seu redor e quer participar, pois a capacidade de interagir também começa. Além disso, é a fase que ganha força nos membros e é capaz de usar o corpo de forma mais ativa, aprendendo como se mover. Dessa forma, ajudá-lo a repetir os movimentos a todo tempo é essencial, e brincadeiras como “cadê o bebê” ou “cadê a mamãe” são interessantes. Também é ideal estimular que ele pegue objetos. 

Comunicação 

Além de sorrir espontaneamente e repetir o gesto quando é tocado ou percebe que alguém está conversando com ele, o bebê pode começar a emitir sons e outros sinais. Também já reconhece sua mãe e seu pai e é possível que sinta vontade de agarrar objetos pendurados no berço. 

Desenvolvimento motor 

Agora o bebê com síndrome de down consegue rolar e até ficar de lado, quando de barriga para cima. Também deve conseguir sentar com apoio. É possível, inclusive, que ele já comece a sustentar a cabeça sozinho quando sentado. Nesta etapa, o bebê já é capaz de seguir objetos colocados à sua frente, acompanhando movimentos circulares com os olhos. 

6 a 9 meses 

Agora é a idade do chão. Deixe que seu bebê explore o piso e descubra que precisará se mover para pegar o que quer. Além disso, é interessante estimular a percepção sensorial e você pode fazer isso com texturas. Coloque-o em uma cadeira com encosto, sobre uma mesinha deixe objetos de diferentes materiais, como tecido e plástico, massinha, areia, gelatina. Então deixe que ele explore um objeto de cada vez. 

Comunicação 

Nesse meio tempo, o bebê aprende a se comunicar cada vez melhor. Ou seja, ele já começa a emitir diferentes sons e, muitas vezes, compreende que receberá atenção se fizer barulhos diferentes além de chorar. Além disso, mostra satisfação ao interagir socialmente com outras pessoas e vira o pescoço ao ouvir vozes familiares. 

Em média, os bebês com síndrome de Down começam a reagir apropriadamente a gestos como “olha aqui, venha aqui” aos oito meses. Se isso não acontecer, não se preocupe: essa etapa pode se estender até os 13 meses. 

Desenvolvimento socio-emocional 

Provavelmente o bebê já reconhece sua imagem ao se ver no espelho e tenta se aproximar. Além disso, por volta de oito meses, é possível que ele aceite receber alimentos sólidos. Paralelamente, ele deve começar a ser incluído no ritmo da família (horário de refeições, de dormir etc), como qualquer outro bebê – para entender que, nem sempre, ela pode fazer o que quer. 

Desenvolvimento motor 

Enfim, o bebê sustenta a cabeça sozinho quando sentado, consegue sentar com o tronco reto e rolar completamente. Também já agarra objetos próximos e quer participar de brincadeiras simples. 

9 a 12 meses 

Nessa etapa você vai estimular seu bebê a passar da posição sentada para em pé, apoiando-se em um móvel. Ajude-o se necessário, segurando sua cintura, e observe suas pernas e as corrija se for preciso. Estimule que ele fique de pé enquanto se distrai com o brinquedo. Se perceber que ele está deslizando, use seu pé para apoiar os pezinhos dele. Ajude-o a sentar, colocando sua mão na coluna e na barriguinha dele, deixe que ele mesmo dobre os joelhos. Repita o movimento de levantar e sentar quantas vezes o bebê quiser. 

Além do mais, haverá uma explosão de atividades que o bebê será capaz de realizar sozinho, o que o deixará mais independente. A ordem de habilidades que ele vai aprender será influenciada por seus interesses e força. Se é observador, vai preferir ficar sentado e brincar por mais tempo. Agora, se seus braços e pernas estão fortes, poderá ficar em quatro apoios e, se quiser ficar de pé, vai aprender a puxar para ficar em pé. 

Comunicação 

As características da Síndrome de Down em crianças, nessa fase, possibilitam a emissão de outros sons além do choro para receber atenção e reagir adequadamente a determinados gestos, como “olha aqui” ou “venha para o colo”, ocorrendo com mais conhecimento. 

Dessa forma, aos 11 meses o bebê já começa a falar as primeiras sílabas, como “da- da” e “ma-ma”, e pode começar a ensaiar conversas e imitar sons. No entanto, essa etapa do desenvolvimento pode acontecer até os 18 meses. 

Desenvolvimento socio-emocional 

Nesta fase, muitos bebês já aceitam receber alimentos sólidos com mais naturalidade. Além disso, é possível que o bebê já se alimente sozinho com biscoitos e participe de brincadeiras simples. 

Desenvolvimento motor 

Após estímulos para aprender a se levantar, o bebê consegue ficar em pé melhor, se segurando nos móveis e ensaia os primeiros passos, também com a ajuda dos móveis. Além de agarrar objetos próximos, ele pode ser capaz de balançá-los. Também pode participar da brincadeira de esconde-esconde mexendo a cabeça para tirar uma toalha ou outro pano utilizado para tampar seus olhos. 

O bebê também procura com os olhos objetos que tenham desaparecido de seu campo visual, desiste de um objeto para pegar outro e já troca um mesmo objeto de uma mão para a outra. 

Ademais, muitos bebês já são capazes de sentar sozinhos, imitar movimentos, balançar o chocalho para emitir sons, puxar a cordinha para segurar alguns brinquedos e pegar objetos de uma caixa. 

12 a 18 meses (1 a 1 ano e 6 meses) 

Finalmente, o bebê começa a ganhar mais autonomia e independência. Deixe que ele coma sozinho e se suje. Enquanto a postura e fortalecimento das perninhas, você pode usar uma bola não muito grande, que o deixe confortável: deixe ele deitado de bruços sobre a bola e estimule movimentos de balanço. Os pés devem tocar o chão para que ele sinta o movimento. Para fortalecer a musculatura do abdômen, estimule a criança a se levantar para pegar um brinquedo. 

Comunicação 

Agora ele também pode responder a palavras e instruções verbais familiares, seja através de sons ou de gestos. 

É possível que o bebê comece a compreender quando lhe dizem “não”. Além disso, algumas crianças já reconhecem partes do próprio corpo. 

Em alguns casos, as crianças já começam a dizer suas primeiras palavras e a tagarelar, querendo dizer alguma coisa. No entanto, é importante destacar que cada bebê tem o seu tempo de fala – normalmente, as crianças com síndrome de Down podem demorar até três anos para dizer suas primeiras palavras. 

Desenvolvimento socio-emocional 

Além de receber alimentos sólidos e comer sozinho alimentos simples, ele pode levantar braços e pernas quando alguém troca a sua roupa. 

Desenvolvimento motor 

Além de agarrar objetos próximos, o bebê já pode balançá-los e deve ser capaz de sentar sozinho. Muitos bebês já conseguem ficar em pé sozinhos após completarem o primeiro ano de vida. 

Ao procurar por um objeto, ele vai além dos olhos e usa a mão, podendo encontrá-lo se estiver escondido debaixo de um pano próximo, por exemplo. 

Ele desiste de um objeto para pegar outro e já troca um mesmo objeto de uma mão para a outra – pode inclusive utilizar o dedo indicador para explorar sua superfície. Além disso, ele pode bater palmas, imitar movimentos, balançar o chocalho para emitir sons, puxar a cordinha para segurar alguns brinquedos e abrir uma caixa para pegar um brinquedo que esteja dentro dela, com mais precisão. 

Além disso, se receber um giz de cera ou lápis, ele poderá começar a fazer marcas no papel, imitando rabiscos. Em paralelo, é indicado que ele comece a tentar utilizar brinquedos simples, como dois cubos para a construção de uma torre. 

18 a 24 meses (1 ano e 6 meses a 2 anos) 

Agora seu filho se interessa por experimentar outras formas de locomoção e vai querer começar a andar! Todo o trabalho que você já fez até aqui para fortalecer suas perninhas será muito importante para que ele ganhe confiança. Estimule que ele fique em pé por mais tempo, segure seu quadril e faça movimento de alavanca para que ele se equilibre. Mantenha o apoio até que ele consiga se firmar em pé sozinho. Brincar de escalar travesseiros e almofadas também é uma boa forma de prepará-lo para o uso de escadas. 

Comunicação 

Já a síndrome de down em crianças, para a comunicação, aumenta o uso de gestos, já que ela precisa demonstrar suas necessidades, ainda que sejam pequenas ações. Ela possivelmente falará as suas primeiras duas palavras – aqui vale lembrar que a estimulação precoce é fundamental neste processo. 

Desenvolvimento socio-emocional 

Até os dois anos, a maior parte das crianças com síndrome de Down já consegue beber líquidos segurando o copo. Em muitos casos, elas também serão capazes de utilizar colheres ou garfos para se alimentar. 

Desenvolvimento motor 

Na hora de brincar, a criança já consegue colocar três ou mais objetos dentro de uma caixa, e provavelmente é capaz de pegar um objeto pequeno utilizando apenas o polegar e o indicador. 

24 a 30 meses (2 a 2 anos e 6 meses) 

Em suma, a criança começa a mostrar sua personalidade e vontade de autonomia. Também é o momento para estimular o controle psicomotor, explorar o ambiente e aumentar a capacidade de observação. 

Comunicação 

Já para se comunicar, muitas crianças começam a utilizar espontaneamente as palavras. No entanto, é importante ressaltar que, em geral, as crianças com síndrome de Down podem dar início a este processo um pouco mais tarde, até os cinco anos de idade. A estimulação é essencial para o desenvolvimento da linguagem da criança – por falar nisso, não custa lembrar: as palavras são apenas uma das ferramentas utilizadas para a expressão. Fique atento a gestos e sons para se comunicar com seu filho de todas as formas possíveis. 

30 a 36 meses (2 anos e 6 meses a 3 anos) 

Esse é um momento em que os pés da criança e a articulação atlantoaxial devem ser observados, com a ajuda de especialistas, para evitar problemas posturais e dores musculares e na coluna. É o tempo de trabalhar a consciência corporal da criança. 

Além desses cuidados com a síndrome de down em cada faixa etária, é importante entender que há vários outros estímulos que precisam ser feitos e acompanhados. E acima de tudo, que as crianças têm seu próprio tempo de aprendizado. Por tanto, tenha paciência e busque auxílio! 

Para te ajudar com mais dicas, já trouxemos algumas brincadeiras que contribuem para o desenvolvimento! 

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Síndrome de Down em crianças tratamento 

Visto que a Síndrome de Down é o resultado de uma alteração genética, não existe nenhum tratamento específico. Porém, algumas ações através de fisioterapia, estimulação psicomotora, fonoaudiologia e outros, são importantes para estimular e auxiliar no desenvolvimento da criança. 

Sendo assim, confira a seguir algumas situações que podem ser melhoradas: 

Fortalecer os músculos  

De maneira geral, crianças com Down têm hipotonia, condição que provoca uma espécie de relaxamento da musculatura, e pode dificultar a sucção e os movimentos da boca, a sustentação de cabeça e pescoço e os outros músculos do corpo. Dessa forma, eles ficam fracos e com movimentos lentos, fazendo com que seu desenvolvimento seja tardio. 

Por conseguinte, a pessoa com Síndrome de Down sempre terá menor tonicidade muscular que as outras, mas o trabalho de fortalecimento muscular pode diminuir esse quadro. Dessa forma, é muito importante que essas crianças recebam trabalhos adequados para aumento do tônus muscular. Afinal, se esse movimento for demasiadamente limitado, o desenvolvimento psicossocial também será afetado. 

Sendo assim, o primeiro passo é ensinar a criança a se sustentar, sentar e andar. E, depois, continuar trabalhando na movimentação. Junto com a fisioterapia, deve-se proporcionar exercícios para fazer durante qualquer tempo livre, como a troca de fraldas, por exemplo. 

Além da hipotonia muscular, a síndrome de down em crianças pode apresentar grande amplitude nas articulações do corpo. Tudo isso torna os movimentos do pequeno com pouca harmonia, com dificuldade de equilíbrio e controle do movimento. 

Uma ótima opção para melhorar o alinhamento e a estabilidade postural, o reposicionamento funcional das articulações, a consciência corporal e a experiência sensório-motora são as roupas compressivas do Amigo Panda, como por exemplo o Body de Rotação, o Body de Tração Posterior, a Bermuda Adutora, o Conjunto Sensorial, etc. 

Refinar a coordenação 

Similarmente ao caso anterior, pegar um objeto pode ser difícil dependendo do grau de hipotonia, então desde cedo é preciso treinar essas habilidades para fortalecer a coordenação motora. Dessa forma, é preciso não só oferecer exercícios para mexer pernas e braços de maneira ampla, como complementar esse trabalho estimulando na chamada coordenação fina: segurar talheres, pegar canudos, etc. Um exemplo de recurso que faz essa função é o Abdutor de polegar do Amigo Panda. 

Ah, se você quiser entender melhor sobre nossos bodies e esse assunto: Corretor de postura e Colete postural 

Ficou mais alguma dúvida? Se quiser mais informações, ou precisar de ajuda, fique a vontade para entrar em contato conosco! 

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