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Avaliando as habilidades motoras na Paralisia Cerebral com a classificação GMFCS
A Paralisia Cerebral (PC) é uma condição que afeta a mobilidade e a coordenação motora, exigindo acompanhamento específico para otimizar a qualidade de vida. Para ajudar as famílias e terapeutas a compreender melhor as necessidades motoras das crianças com PC, o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) é amplamente utilizado.
Vamos explorar como essa ferramenta pode ser fundamental para o cuidado e desenvolvimento de crianças com PC.
Vem com a gente!
Qual a diferença entre GMFM e GMFCS?
A Medida da Função Motora Grossa (GMFM) é uma ferramenta de avaliação quantitativa projetada para analisar alterações na função motora grossa de crianças com PC e Síndrome de Down (SD).
Além de acompanhar mudanças ao longo do tempo oferecendo insights sobre os avanços das crianças em processos de reabilitação, ela auxilia na definição de metas terapêuticas..
Já o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) é uma classificação que foca no movimento iniciado pela criança e na necessidade de uso de tecnologias assistivas especificamente para PC.
Diferente da GMFM, que avalia quantitativamente alterações e progresso, o GMFCS se concentra na qualidade do desempenho funcional, categorizando-o em cinco níveis baseados em limitações, adaptações necessárias e uso de meios auxiliares para mobilidade.
Essa classificação orienta terapeutas e auxilia famílias no acompanhamento e na previsão do desenvolvimento motor de crianças com PC.

Entendendo melhor a Escala GMFCS
Como dissemos, o GMFCS é uma classificação padronizada e utilizada mundialmentesobre a mobilidade de crianças e adolescentes com PC em cinco níveis.
Cada nível descreve a capacidade funcional, desde movimentações mais independentes até situações que requerem maior suporte. Veja:
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Conheça os níveis da Escala GMFCS
- Nível I: A criança consegue andar de forma independente, mas pode apresentar limitações em habilidades motoras complexas, como correr.
- Nível II: Caminha com algumas dificuldades, especialmente em superfícies irregulares ou em longas distâncias.
- Nível III: Necessita de dispositivos auxiliares para se locomover, como andadores ou muletas.
- Nível IV: Auto-mobilidade com limitações; pode utilizar mobilidade motorizada.
- Nível V: Transportado em uma cadeira de rodas manual,apresenta dificuldades significativas no controle postural.
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Como a GMFCS pode ajudar no planejamento terapêutico?
Compreender o nível GMFCS da criança permite:
- Definir metas realistas: saber o que é possível para cada nível ajuda na criação de um plano terapêutico personalizado.
- Escolher os recursos adequados: desde coletes posturais até dispositivos de apoio, a classificação orienta a escolha de produtos e equipamentos adequados à necessidade da criança.
- Monitorar o progresso: avaliações regulares garantem que os objetivos sejam ajustados conforme a evolução da criança.
Importância da participação familiar
Não é à toa que pais e cuidadores desempenham um papel essencial no processo terapêutico.
Entender o GMFCS permite que eles contribuam ativamente no planejamento das intervenções, observem e relatem mudanças no comportamento motor da criança e encontrem alternativas que facilitem o dia a dia, como produtos terapêuticos adaptados.

Como o Amigo Panda pode ajudar nesses casos?
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